Obra relata o esforço de representantes da Fundação Kellogg e de lideranças do movimento negro brasileiro para criar mecanismo pioneiro no País

O Fundo Baobá, lança no dia 3 de junho, o livro “Memórias do Baobá – Raízes e Sementes na Luta por Equidade Racial no Brasil” (Kitabu Editora, 144 páginas), com a participação do Presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Baobá, Hélio Santos, da Diretora Executiva do Fundo Baobá, Selma Moreira, e de um dos organizadores do livro, Amilcar Pereira, como parte da programação do II Festival Akreaka (Galeria Olido ‒ Avenida São João, nº 473, República, São Paulo/SP).

A Feira Baobá de empreendedorismo negro é um dos eventos que integram o “II Festival Afreaka: encontros de Brasil e África Contemporânea”, que acontece entre os dias 1º e 25 de junho, em diversos centros culturais da cidade de São Paulo, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura.

O evento conta com representantes de países como Quênia, Nigéria, Uganda, Zimbábue, Egito, África do Sul, Gana, Moçambique e Angola e inclui palestras e debates inéditos, uma mostra de cinema contemporâneo, seis exposições de arte, apresentações de dança, música, grafite e performances.

Por tratar-se de uma iniciativa multidisciplinar que exalta a riqueza da cultura afro-brasileira e africana, o Festival Afreaka é o ambiente ideal para o lançamento do livro que conta a história do Fundo Baobá, criado em 2011 a partir da iniciativa da Fundação Kellogg, uma fundação privada e filantrópica norte-americana, que resolveu apoiar com recursos a criação de um mecanismo inédito para promoção da equidade racial no Brasil e deixar um legado para o País.

Na época, para colocar isso em prática, um comitê programático foi formado com diferentes atores sociais envolvidos com a causa e líderes do movimento negro. Como um documentário escrito, a obra materializa a trajetória da organização por meio de 18 depoimentos de ativistas da área, integrantes do processo de construção do Fundo Baobá, seja como líderes ou participantes de grande relevância, além de consultores da Fundação Kellogg.

As entrevistas buscam mostrar como, por diferentes caminhos, cada entrevistado chegou ao processo de constituição do Baobá, considerando uma pluralidade de percepções, perspectivas e experiências.

Os organizadores do livro Amilcar Araújo Pereira, Julio Cesar Correia de Oliveira e Thayara Cristine Silva de Lima, optaram por dividi-lo em três capítulos: Articulações; Construções; e, por fim, Avaliações e Expectativas. Dessa forma, o leitor consegue enxergar a gama de articulações, debates e reflexões necessários para tornar o Fundo Baobá uma realidade. Outro recurso também permite ao leitor ter uma visão geral dos princípais marcos da luta pela equidade social: uma Linha do Tempo, desde 1888 até os dias atuais.

Os entrevistados do livro são: Ana Toni; Andrés Thompson; Antônio Nascimento; Cristina Lopes; Elias Sampaio; Hélio Santos; Joe Stewart; Luiz Alberto de Oliveira Gonçalves; Luiza Bairros; Maria do Socorro Guterres; Maria Nazaré Mota de Lima; Rosana Fernandes; Roseni Sena; Rui Mesquita Cordeiro; Selma Moreira; Silvio Humberto; Sueli Carneiro e Tarry Cristina Santos Pereira.

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