

O Fundo Baobá é o maior fundo dedicado, exclusivamente, à promoção da equidade racial para a população negra no Brasil
O Fundo Baobá é o maior fundo dedicado, exclusivamente, à promoção da equidade racial para a população negra no Brasil
O Fundo Baobá oferece apoio a iniciativas individuais, organizações, grupos e coletivos. Muitos deles são “invisíveis” à filantropia ou às Políticas Públicas por não serem formalmente constituídos.
Seja de pessoa física ou via investimento direto de empresas, cada doação ao fundo patrimonial gera impacto. Os rendimentos são reinvestidos em nossos programas e iniciativas, criando um poderoso ciclo de impacto sustentável.
Acreditamos que a luta contra o racismo é mais eficaz quando liderada por aqueles que possuem uma compreensão profunda de suas complexidades e têm estratégias robustas para combatê-lo.
Nosso foco está em ampliar o fundo patrimonial para garantir a longevidade de nossos programas e impacto duradouro.
Sua doação apoiará o trabalho que realizamos de investimento financeiro e fortalecimento de capacidades junto a grupos, coletivos, organizações e lideranças negras comprometidas com o enfrentamento ao racismo, a promoção de equidade racial e justiça social. As áreas que priorizamos estão relacionadas a:
Promoção da saúde e qualidade de vida, direito à vida livre de violências, direitos de comunidades quilombolas;
Equidade racial e ampliação de oportunidades desde a educação infantil ao ensino superior e formação de lideranças.
Empreendedorismo, equidade racial nas empresas, acesso ao crédito;
Valorização e difusão do patrimônio cultural negro por meio de diferentes linguagens artísticas, veículos e produtos de comunicação, com destaque para a mídia negra.
Criola é uma organização da sociedade civil com 30 anos de trajetória na defesa e promoção dos direitos das mulheres negras e na construção de uma sociedade onde os valores de justiça, equidade e solidariedade são fundamentais.
Criola foi apoiada pelo Fundo Baobá no Edital Vidas Negras: Dignidade e Justiça através do projeto “Justiça Para Mulheres Negras”. O projeto teve como principal objetivo fortalecer as lideranças negras e suas organizações para o desenvolvimento de ações políticas que visem o enfrentamento do impacto da violência racial, da criminalização e das desigualdades raciais, além da construção de mecanismos para a efetivação e garantia de direitos para as mulheres negras. As principais estratégias de atuação foram a produção de conhecimento e a mobilização de organizações negras e de direitos humanos através da disseminação de informações.
Abayomi Juristas Negras é uma organização de afroempreendedorismo social cuja missão é combater estrategicamente o racismo estrutural, ofertando capacitação, aperfeiçoamento, empoderamento e treinamento de alta qualidade a baixo custo, de forma a criar condições efetivas de inclusão da população negra em espaços de poder e saber, com foco na ocupação de cargos nos órgãos que compõem o Sistema de Justiça Brasileiro. O grupo prepara juristas negras de vários estados para se tornarem juízas, procuradoras, promotores e delegadas.
A organização foi apoiada pelo Fundo Baobá por meio do Programa de Aceleração do Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras: Marielle Franco. Com o apoio, a coletiva realizou investimentos no aperfeiçoamento de sua metodologia própria, a MADA (Metodologia Abayomi da Aprendizagem )- e do programa Black Coach Abayomi, que contribui para o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais de pessoas negras que busquem ocupar espaços de poder.
O restaurante se propõe a oferecer “comida de raiz” e hoje funciona em um hotel histórico na cidade de Recife, o Hotel Central. Rozenir, mais conhecida como Dona Rosa, é uma antiga funcionária do hotel, que arrendou o restaurante do local e transferiu seu empreendimento, em atividade desde 2002. É um negócio familiar, gerido por Dona Rosa e sua filha, que emprega majoritariamente mulheres das periferias e comunidades da cidade de Recife.
Dona Rosa foi apoiada pelo Edital Negros, Negócios e Alimentação, que ofertou apoio financeiro e técnico para a recuperação, fortalecimento e aceleração de negócios do ramo da alimentação, impactados pela crise econômica agravada na pandemia da COVID-19. A empreendedora passou por atividades formativas para o desenvolvimento de habilidades e pôde investir em equipamentos, matéria-prima, marketing, cursos e em vários outros recursos para aperfeiçoar o funcionamento de seu negócio.
O Instituto de Mulheres Negras (IMUNE) do Mato Grosso, em atuação há mais de 20 anos, nasceu como a primeira organização de mulheres negras de seu estado. O grupo foi criado com o objetivo de organizar jovens e mulheres negras na luta contra o racismo e pela defesa dos seus direitos. A organização foi apoiada pelo Programa de Aceleração do Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras: Marielle Franco com o projeto “Voz IMUNE: 18 anos em movimento”. Os principais objetivos foram registrar, divulgar e preservar a memória e o conjunto de experiências, saberes e legados da organização. O projeto possibilitou a realização de atividades de formação junto a movimentos sociais e lideranças negras; o desenvolvimento e lançamento de um website e a produção de um livro que conta a história e as lutas do grupo.