Black STEM seleciona estudantes negros brasileiros para graduação no exterior em ciências exatas 

O edital  vai oferecer suporte financeiro para apoiar a permanência dos estudantes durante a graduação

Contribuir para que sonhos sejam alcançados. A divulgação da lista de selecionados do edital Black STEM, do Baobá – Fundo para Equidade Racial, marca a formação da primeira turma de bolsistas apoiados pelo edital Black STEM, voltado a estudantes negros e negras brasileiros que hoje alcançam o objetivo de cursar uma graduação fora do Brasil. O edital  destinou cinco bolsas de estudo de R$ 35 mil para estudantes das áreas de Exatas (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática), com a possibilidade de as bolsas serem renovadas anualmente até o período de conclusão do curso.

O objetivo do Black STEM, que tem apoio da B3 – Social e parceria com a BRASA (Brazilian Students Association), é dar suporte aos cinco estudantes negros brasileiros para que permaneçam nas universidades que escolheram no exterior, em condições de suprir despesas de aluguel, transporte, alimentação e material acadêmico. Os selecionados, cuja lista foi divulgada em 15 de julho, são de São Paulo (2), Rio de Janeiro (1), Bahia (1) e Espírito Santo (1). 

Os dois representantes do estado de São Paulo são de cidades da região metropolitana: Rilary Oliveira Torres é de Diadema e Eric Souza Costa Ribeiro é de Caieiras. Já Micaela Melissa Simplicio Silva é da cidade do Rio de Janeiro (RJ), Marcus Senghor Guena dos Santos Oliveira é de Salvador (BA) e Camila Ribeiro Martins é de Vitória (ES). 

Os cursos pelos quais optaram são os mais variados e a escolha pelas universidades, ao contrário do que costuma ocorrer, não recaiu apenas sobre Europa e América do Norte. A América do Sul também faz parte dessa lista. Rilary Torres optou por cursar Medicina na Universidad Nacional de Rosario, na Argentina. Eric Ribeiro vai para os Estados Unidos cursar Engenharia Aeroespacial na University of Notre Dame, no estado de Indiana;  Micaela Melissa Silva também vai para os Estados Unidos fazer Ciência da Computação na New York University (NYU), em Nova York; Marcus Ghena Oliveira também optou pela América do Norte e estará no Canadá estudando Game Design na Brock University, em Ontário, e Camilla Martins vai para Portugal estudar Pilotagem na Escola Superior Náutica Infante Dom Henrique, na cidade de Oeiras. 

Embora a presença de estudantes negros e de baixa renda em áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) ainda seja limitada, o Programa Black STEM visa combater a baixa representação de estudantes negros brasileiros em universidades internacionais. Essas áreas, também conhecidas como ciências exatas, têm uma ligação histórica com a população negra, responsável por importantes desenvolvimentos científicos e tecnológicos. . O programa visa resgatar essa herança e promover a inclusão de mais pessoas negras na academia, trabalhando para ampliar as perspectivas e horizontes dos alunos de escolas públicas e privadas

Para saber detalhes sobre o edital Black STEM, clique aqui .

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