Iniciativas do Baobá têm como foco principal a Justiça Social

O Dia Mundial da Justiça Social, comemorado no último dia 20 de fevereiro, foi estabelecido pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em novembro de 2007, com o objetivo de desenvolver um diálogo entre os países para garantia de justiça, dignidade e direitos humanos de modo equânime para todas as pessoas. A data também está atrelada a vários aspectos urgentes da sociedade, como igualdade de oportunidades, acesso à educação e à saúde, inclusão e respeito à diversidade, justiça criminal e econômica, direitos humanos, entre outros.

Para o Baobá, justiça Social é uma importante bússola. Ao longo de seus 12 anos de atuação, a organização vem desenvolvendo estratégias assertivas para perpetuar esse pacto coletivo em promoção de uma reparação social. Essa atuação consiste em transferir recursos, através de editais, para que agentes de transformação social selecionados possam promover transformações e mudanças reais. É através desses agentes que o Baobá amplia seu escopo de atuação, alcançando lugares, territórios e organizações onde a filantropia tradicional ainda não opera.

Na prática, o modus operandi do Baobá é o de uma agenda filantrópica baseada nos valores da ética, efetividade na gestão, transparência e justiça social, que é fortalecida através de doadores no Brasil e no exterior, os quais acreditam que é urgente discutir a justiça social como uma agenda prioritária na busca constante por políticas públicas internacionais e nacionais. 

Até 2022, foram mais de 870 iniciativas apoiadas, que tiveram impacto direto nas vidas de mais de 1 milhão de pessoas e reforçam o compromisso do Baobá – Fundo para Equidade Racial com as organizações e lideranças negras que protagonizam essa importante transição e realizam grandes ações de enfrentamento ao racismo estrutural. Um exemplo é o Edital Vidas Negras: Dignidade e Justiça, que faz parte do programa Equidade Racial e Justiça, aberto em 2023. Por meio dele, o Baobá apoiou 10 projetos em todo território nacional. Eles tiveram a oportunidade de fortalecer estratégias de ativismo, resistência e resiliência frente às injustiças raciais recorrentes. 

Segundo a diretora de Programa, Fernanda Lopes, para se pensar a Equidade Racial e Justiça, é necessário reconhecer que a justiça é um conjunto de mecanismos que busca harmonizar pretensões e interesses conflitantes de uma sociedade. E ao exercer tais direitos através do edital, foi possível alinhar a justiça com o cenário de dignidade plena para a população negra, contando com o apoio dessas 10 instituições selecionadas que são comprometidas com o bem viver de uma parcela da sociedade que ainda é invisibilizada.

Ao realizar esse movimento o Baobá – Fundo para Equidade Racial garante o acesso aos direitos, previstos em lei, na tentativa de corrigir qualquer desigualdade e ilegalidade não combatida pelo Estado. Essa forma de agir faz do Baobá um dos protagonistas na perpetuação da filantropia participativa e um forte aliado para que as organizações e instituições comunitárias consigam mapear determinados problemas e difundir possíveis soluções, diminuindo o cenário atual de desigualdade social e provendo a justiça social entre todos.

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