O Baobá – Fundo para Equidade Racial é uma das organizações que recebeu o Selo de Direitos Humanos e Diversidade da Prefeitura de São Paulo. O Selo é um reconhecimento anual a iniciativas de empresas privadas, órgãos públicos, organizações da sociedade civil e coletivos de todos os portes que promovam e defendam os direitos humanos e a diversidade na cidade de São Paulo. A Cerimônia de Premiação do Selo acontece nesta terça-feira (05/12) no Sesc Pinheiros.
Essa premiação se dá por meio do Edital Vidas Negras: Dignidade e Justiça, iniciado em maio de 2021 pelo Baobá com apoio do Google.org. Um dos principais objetivos do edital era o apoio a instituições negras que enfrentam o racismo, a violência racial e as incorreções que ocorrem dentro do sistema de Justiça Criminal no Brasil. Foram beneficiadas diretamente doze organizações negras, das quais 75% tinham a maior parte da coordenação composta por mulheres cis ou trans, sete delas com mais de 10 anos de atuação.
Tainá Medeiros, coordenadora de programas do Fundo Baobá, reconhece que receber o Selo de Direitos Humanos e Diversidade da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo é um reconhecimento significativo do trabalho realizado pelo Fundo Baobá e a valorização de uma iniciativa extremamente importante como o Edital Vidas Negras: Dignidade e Justiça. Ao trazer à tona um debate necessário sobre violações de direitos e injustiças raciais sofridas pela população negra brasileira, o edital se apresentou como uma oportunidade de fortalecer organizações que estão desenvolvendo estratégias essenciais de resistência e de enfrentamento ao racismo neste contexto.
A premiação não só demonstra a necessidade de promover ações semelhantes no campo da filantropia, mas também evidencia a carência e necessidade de ampliação de políticas públicas que garantam a interrupção dessas violações de direitos e proporcionem meios de reparação à população que foi vítima delas. Neste sentido, o prêmio reconhece a importância da continuidade da luta por justiça e equidade racial”, afirma Tainá.