A participação  do Fundo Baobá em eventos virtuais sobre filantropia, captação de recursos e sustentabilidade ganhou destaque na imprensa no mês de junho em diversos veículos.

No dia 16 de junho, o presidente do conselho deliberativo do Fundo Baobá, Giovanni Harvey, participou do “1º Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento”, organizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em sua fala no painel “Impacto social e ambiental”, Harvey deu seu recado aos dirigentes empresariais:

“Precisamos aperfeiçoar o modelo capitalista no Brasil. Temos uma sociedade de classes estratificada. Temos, em algum sentido, uma certa punição à possibilidade de consumo de  determinados segmentos sociais. Nós vemos com preconceito a possibilidade de certos segmentos sociais adquirirem determinados bens, determinados produtos. De certa forma, até punimos empresas que são mais ousadas e buscam ampliar  sua participação no mercado buscando esses segmentos”

A divulgação do evento foi destaque no portal Metrópoles.

No dia 22 de junho, foi a vez de a diretora-executiva da organização, Selma Moreira, participar da plenária de abertura do 10º Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, organizado pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis). Com o tema “O Capital e a Humanidade”, o painel discutiu a superexposição das desigualdades sociais no contexto da pandemia e a responsabilidade do setor privado na mudança deste cenário. Selma reconheceu que a pandemia motivou a filantropia em muitos âmbitos e destacou a necessidade de uma ação filantrópica contínua, considerando que a desigualdade não é algo momentâneo:

“A gente precisa de um processo de desenvolvimento da sociedade para além de uma perspectiva humanitária, que é necessária agora. Precisamos construir um novo cenário para os próximos anos. Infelizmente a gente não vai mudar esta perspectiva de extrema miséria e fome, mas precisamos trabalhar em uma perspectiva que contribua para que as organizações sociais tenham possibilidades de desenvolver as suas capacidades, cada vez mais fortalecidas. A partir disso, desenvolvendo suas capacidades, também haverá uma possibilidade de desenvolver o campo, as pessoas e os micronúcleos.”

Selma Moreira citou a importância da existência de fundos de filantropia para justiça social, que olham diretamente para determinadas regiões, assim como também ressaltou que é o momento de as organizações lucrativas irem além daquilo que, historicamente, realizam,  “Tendo esse olhar de que nós podemos construir uma sociedade que, de fato seja mais inclusiva, mais humana e mais equânime”.

O evento completo foi divulgado na Folha de São Paulo e o painel “O Capital e a Humanidade”, com participação da Selma Moreira, pode ser assistido na íntegra abaixo

Conforme também noticiado na Folha de São Paulo, nos dias 28, 29 e 30 aconteceu o Festival ABCR – Conexões para mudar o mundo, organizado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos. Selma Moreira participou no segundo dia de evento virtual com a palestra “Investindo nas capacidades de gestão como estratégia de sustentabilidade”. A diretora-executiva do Fundo Baobá apresentou a organização em sua fala:

“A gente é um fundo para a justiça social, como outros fundos irmãos que fazem parte da Rede de Filantropia para a Justiça Social. Somos uma organização que está muito próxima do campo. Ali, no dia a dia. Esse é um dos maiores ativos de ser um fundo para a justiça social. Ter essa capacidade de escuta muito conectada com o dia a dia. Fazer uma escuta muito ativa e permitir que ela direcione a forma de doar.” 

Além das participações em webinários, um grande destaque na mídia, envolvendo o Fundo Baobá, foi a parceria com o MOVER (Movimento pela Equidade Racial). A iniciativa envolve  45 empresas nacionais e multinacionais que divulgaram um manifesto contra o racismo e se comprometeram a gerar 10 mil cargos de liderança para pessoas negras, promover a empregabilidade de 3 milhões de pessoas negras, além de outras ações. O Fundo Baobá é um dos parceiros especializados na promoção da equidade racial a atuar em conjunto com este grupo de empresas. 

A criação do Projeto MOVER foi destaque na CNN Brasil e no portal da EPBR.

Apoiadas do Fundo Baobá

No campo das apoiadas do Fundo Baobá, o portal Eu Rio divulgou o Workshop Empoderamento Talentos Black, que ocorreu no dia 13 de junho, em Nilópolis, no Rio de Janeiro. Com a premissa de levar experiências e conhecimentos para empreendedores, o workshop foi ministrado pela jornalista Angélica Zago, a maquiadora Danny Soares e a empresária Emanuele Sanuto, as três apoiadas no Programa de Recuperação Econômica de Pequenos Negócios de Empreendedores(as) Negros(as), iniciativa do Fundo Baobá com o apoio do Instituto Coca-Cola Brasil, Banco BV e Instituto Votorantim. 

Emanuele Sanuto, Angélica Zago e Danny Soares, apoiadas no Programa de Recuperação Econômica, com o Workshop Empoderamento Talentos Black – Foto: Thiago Lara

Outro projeto viabilizado com apoio do Programa de Recuperação Econômica, teve destaque na imprensa, desta vez no jornal A Tarde (BA). O Akuaba, formado pelas doulas e terapeutas em ginecologia natural, Júlia Morais e Laura Daltro e pela relações públicas, Alana Santana. O trabalho realizado pelo Akuaba consiste em promover encontros, em Itapuã (BA), para falar sobre autocuidado feminino.

Laura Daltro, Júlia Morais e Alana Santana, do projeto Akuaba – Foto: Jefferson Dias

No dia 18 de junho foi celebrado o Dia Nacional do Tambor de Crioula, riquíssima expressão da cultura afro. O portal O Imparcial fez uma matéria especial com o grupo MaraCrioula, do Maranhão, que foi um dos apoiados no edital Doações Emergenciais no Contexto da Covid-19. O grupo se inscreveu no edital e, na ocasião, o apoio recebido viabilizou 120 kits de higiene básica, máscaras, álcool em gel e cestas básicas para a comunidade. 

Tambor MaraCrioula (MA), apoiado no Edital Doações Emergenciais no Combate a Covid-19

Coluna Negras que Movem – Portal Geledés

Dando continuidade às ações do Negras Que Movem, a coluna do portal do Geledés – Instituto da Mulher Negra, assinada pelas apoiadas do Programa de Aceleração e Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras: Marielle Franco, no mês de junho teve  quatro textos publicados:

Políticas públicas e a necropolítica brasileira, de autoria da graduada em Serviço Social,  pós-graduada em Política de Assistência Social e MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, Sibele Gabriela dos Santos.

O futuro é uma mulher preta, escrito pela servidora da carreira de planejamento e orçamento federal, Clara Marinho.

Pandemia ladeira abaixo: A gente sempre tem que morrer?, assinado pela publicitária e bombeira militar, Marina Ribeiro Lopes.

Preta, pretinha, não liga para o que dizem essas pessoas e só abaixe a sua cabeça quando for para colocar a coroa, escrito pela advogada Mayara Silva de Souza, em parceria com a coordenadora da Clínica de Direitos da Criança e do Adolescente, Letícia Carvalho Silva.

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