Demarest Advogados é apoiador do programa Já É e vai acompanhar desempenho de jovens estudantes negros que poderão ser contratados no futuro

Um dos grandes escritórios de advocacia do Brasil, o Demarest, sediado em São Paulo, é apoiador do Fundo Baobá para Equidade Racial na realização do programa Já É, que vai incentivar 100 jovens negros entre 17 e 25 anos no acesso à faculdade. Esses jovens de regiões periféricas da cidade de São Paulo e da Grande São Paulo vão receber bolsa de estudos para frequentar aulas virtuais (enquanto durar o processo de pandemia) em um cursinho. A duração da bolsa é de um ano, válida no período de março de 2021 a março de 2022.

O Demarest Advogados possui um forte programa de inclusão e combate ao racismo em seu DNA. A aproximação com o Fundo Baobá reforça ainda mais isso. Em 2016, a empresa implantou um exercício de discussão entre seus funcionários sobre equidade racial. Esse exercício culminou na criação, em 2018, do D Raízes, programa para aguçar a percepção e criar ações para promover a luta antirracista. “Tinhamos que garantir que esse posicionamento fosse refletido na nossa forma de fazer negócios”, destaca Paulo Coelho da Rocha, sócio do Demarest nas áreas de Fusões e Aquisições, Capital Privado e Capital de Risco. 

Paulo Coelho da Rocha, sócio do Demarest nas áreas de Fusões e Aquisições, Capital Privado e Capital de Risco

Formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e com especialização em Direito Corporativo pela New York University (NYU), Paulo conta como se deu a aproximação com o Fundo Baobá e o apoio ao programa Já É: “Por meio dos congressos e  atuação do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), conhecemos o Fundo Baobá. A partir daí, acompanhamos o desenrolar dos projetos desenvolvidos pelo Fundo e assim que tivemos a oportunidade de realizar um investimento em um projeto social de impacto entramos em contato para estabelecer a parceria”, afirmou.

Um levantamento informal entre os escritórios associados ao Centro de Estudos das Sociedades dos Advogados (CESA), realizado em 2017, identificou que menos de  1% dos advogados se autodeclararam negros. É urgente atuar na agenda de inclusão dos profissionais negros em nosso segmento”, declara Paulo. No caso do Demarest, uma das bancas de direito mais conceituadas do país, com cerca de 650 funcionários, 17%  (110) se declararam negros em um levantamento interno. Entre os que se declararam negros, 58% (64) são mulheres e 42% (46), homens.  Nesse contexto, apoiar um projeto educativo e transformador na vida desses 100 jovens negros tem um significado plural para o escritório. 

Os 100 jovens negros integrantes do programa Já É serão acompanhados pelo Demarest quando alcançarem a faculdade. Alguns poderão até fazer parte do corpo de advogados no futuro. “Queremos estar próximos e monitorar sim. Mostrar a carreira jurídica para ajudá-los nessa fase de definição profissional, apresentar o escritório e colaboradores que poderão inspirá-los em suas trajetórias”, afirmou Coelho da Rocha, para quem há um grande propósito no apoio a um programa como o Já É: “Alinhar o nosso propósito às boas práticas de investimento social privado e reforçar o nosso compromisso com a causa. Acreditamos que somos protagonistas das transformações sociais que estão em curso e apoiar esses jovens é, sem dúvida, uma forma de materializar essa crença”, concluiu Paulo.

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