Os editais organizados pelo Fundo Baobá para Equidade Racial foram destaques na imprensa no mês de outubro

Por Ingrid Ferreira

O Programa Já É: Educação e Equidade Racial, lançado em julho de 2020 tem o intuito de apoiar jovens negros, residentes em bairros periféricos de São Paulo e outros municípios da região metropolitana, a acessarem o ensino de nível superior, foi matéria especial na edição impressa do Estadão, no dia 19 de outubro. A reportagem Bolsas ajudam jovens negros a entrar e – a permanecer – na universidade, entrevistou a jovem apoiada Anna Beatriz Garcia, 19 anos, e a diretora de programa do Fundo Baobá, Fernanda Lopes. Moradora da região de São Miguel Paulista, Anna Beatriz mostrou-se  muito grata à oportunidade dada pela organização através do Programa Já É. A jovem ressaltou que: “A experiência tem ajudado muito a continuar estudando nesse momento caótico da pandemia.”

Anna Beatriz Garcia, aluna apoiada do Programa Já É  | Foto: Taba Benedicto / Estadão

Em sua fala, Fernanda Lopes reiterou a importância das atividades propostas pelo Programa Já É, que além de custear a mensalidade do curso pré-vestibular, alimentação e transporte, conta com  mentorias, coach e apoio psicossocial para enfrentar os efeitos do racismo: “As estratégias para superar alguns desafios também podem ser coletivas”. A reportagem também foi compartilhada no site da Revista Istoé e também nos portais Dom Total, Fundacred e Jornal de Brasília.

Outro edital que ganhou destaque na imprensa foi o Vidas Negras: Dignidade e Justiça, que teve a sua lista final das iniciativas selecionadas divulgada no mês de setembro, mas que ainda segue reverberando e gerando matérias, como foi o caso do portal A Serviço do Bem, que divulgou os selecionados. Por outro lado, a reta final das inscrições do Edital Quilombolas em Defesa: Vidas, Direitos e Justiça foi destaque no portal da Agência Brasil, repercutindo em mais de 20 veículos regionais, entre eles: BH de Fato (MG), Repórter Maceió (AL), Norte Play (Região Norte), 3 de Julho (AC), Portal Mato Grosso (MT), Midia News (MS), entre outros.

O Edital Quilombolas em Defesa também foi destaque no site da Revista Raça e nos portais do Gife, ABCR, Filantropia, Pernambuco Transparente e Observatório do Terceiro Setor.

Apoiados do Fundo Baobá

No campo das iniciativas apoiadas pelo Fundo Baobá que ganharam destaques na imprensa no mês de outubro, temos o lançamento do livro “Voz Imune: 18 anos em movimento”, que narra os 18 anos de trajetória do Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso (Imune), grupo apoiado no Programa de Aceleração e Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras: Marielle Franco. A divulgação do lançamento de “Voz Imune” foi destaque no portal RD News, do Mato Grosso.

Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso (Imune) | Foto: Divulgação

Ainda sobre as apoiadas do Programa Marielle Franco, a mestre em Psicologia Social, coordenadora da Rede de Atenção às Pessoas em Situação de Violência Doméstica e Sexual de Suzano (SP) e ganhadora do Prêmio Viva, promovido na parceria entre o Instituto Avon e a Revista Marie Claire, Magna Barboza Damaceno, escreveu um artigo na Folha de S.Paulo intitulado O cenário caótico x saúde mental = potência na resistência.

Enquanto a doutora em História, professora na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e escritora Giovana Xavier escreveu um artigo sobre a compositora e musicista Chiquinha Gonzaga, com o título “Escrevendo na Lua Branca: Mulheres na Primeira República”, que foi publicado no portal do Itaú Cultural e replicado no site da Prefeitura de Curitiba.

Coletiva Negras que movem

Enquanto isso, a tradicional coluna Coletiva Negras que Movem,  publicada no portal do Instituto Geledés da Mulher Negra, com as lideranças apoiadas do Programa de Aceleração e Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras: Marielle Franco, trouxe o texto O sonho cresceu! Livro “Negra Sou: a ascensão da mulher negra no mercado de trabalho” chega a sua segunda edição, de autoria da escritora, jornalista e finalista do Prêmio Jabuti 2020, Jaqueline Fraga.

A assistente social e especialista em gestão pública, Brígida Rocha dos Santos, escreveu o artigo É de nós para Nós.

Por fim, a psicóloga doutoranda e mestre em Psicologia, gestora de Políticas Públicas de Juventude, Gênero e Raça e integrante da atual gestão do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais (CRP-MG), Larissa Amorim Borges, escreveu o texto O que pode acontecer com a chegada de pessoas negras, periféricas, não heterossexuais nas universidades? O que a presença negra e favelada gera ou pode gerar na universidade?

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