O desafio diário das Marielles

Baobá - Fundo para Equidade Racial

23 de março de 2020

Este é um mês emblemático na luta pela equidade racial para as  mulheres. Além do Dia Internacional da Mulher, que serve para expor a situação de desigualdade entre os sexos, tivemos o 14 de março – quando, neste ano, completaram-se dois anos, do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro. Um crime ainda sem solução.

Este ano a data foi marcada por reflexões, debates e pelo olhar para o futuro: como proteger as tantas Marielles que vivem e atuam Brasil afora?  Como manter e amplificar suas vozes? Como garantir seu direito à dignidade e à vida?  

O Fundo Baobá participou ativamente de várias discussões. A primeira delas ocorreu no dia 9, com a participação de Fernanda Lopes, diretora de programa do Baobá, no Bom para Todos, da TVT. Com o tema “o legado de resistência de Marielle Franco”, o programa contou com a presença também de Ully Zizo (Fundo Brasil), no estúdio, além de Jurema Werneck (Anistia Internacional/Fundo Brasil) e Patricia Oliveira (Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência). A ideia foi debater de que forma os movimentos pela valorização da vida e defesa dos direitos humanos  avançaram após a morte da vereadora. 

https://youtu.be/7QYNgrndra4

Já no sábado, 14, foi publicado no Jornal O Globo um artigo assinado por Selma Moreira, diretora-executiva do Baboá. No texto, intitulado “Precisamos proteger todas as Marielles”, ela abordou a necessidade de criar ações que promovam a equidade racial e a liderança feminina em vários setores da sociedade como forma de superar o fosso social deixado por séculos de desigualdade, discriminação e injustiças contra a população negra, principalmente contra a mulher negra.  O link para a publicação está aqui e a íntegra do texto no final desta nota.
No dia 18, 58 mulheres do Programa de Aceleração do Desenvolvimento de Lideranças Femininas Negras Marielle Franco, iniciativa do Fundo Baobá em parceria com Instituto Ibirapitanga, Fundação Ford, Open Society Foundations e Fundação Kellogg, cobraram justiça para o crime ocorrido há dois anos. Em uma carta aberta à sociedade, elas destacaram a relevância da vereadora na luta pela equidade racial e pediram providências para o seu assassinato e do motorista Anderson Gomes. Confira a íntegra: https://bit.ly/3d6KxJg.

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