Parceria vai apoiar ações contra Covid-19 nas comunidades do Rio e de São Paulo

Usar a criatividade e a habilidade com ferramentas digitais para combater o avanço do coronavírus em territórios vulneráveis dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo: esse é o desafio proposto pela parceria firmada entre o Fundo Baobá para Equidade Racial e o Desabafo Social – laboratório de tecnologias sociais aplicadas à geração de renda, comunicação e educação.

O objetivo da iniciativa é filtrar ações de combate à doença nessas áreas que, no país, são as que acumulam os maiores índices de pessoas infectadas e de mortes.

A seleção é feita por meio de um desafio na plataforma ItsNoon, um aplicativo de interação entre pessoas e suas ideias. Dessa forma, é possível compartilhar ações que possam ser feitas agora para apoiar quem está em situação de risco nessas regiões. No app, as pessoas responderão ao desafio e podem receber de R$ 60 até R$ 350 reais por uma boa ideia. 

app Itsnoon

“Queremos apoiar iniciativas que escapam aos mecanismos tradicionais de filantropia”, explica Selma Moreira, diretora-executiva  de Fundo Baobá. “Poderemos viabilizar, por exemplo, campanhas rápidas desenvolvidas pelo senhor ou a senhora que vende produtos de limpeza ou ovos; transmissões online feitas por adolescentes e jovens das comunidades – em suma, ideias simples que podem ser convertidas facilmente em ações”, afirma.

Essa foi a maneira encontrada para ajudar as pessoas a lidarem com a sensação de impotência diante desse vírus invisível, desconhecido e “preservar o sentimento de pertencimento e o espírito comunitário tão necessários neste momento de pandemia”, como explica a diretora.

Quem são os parceiros – O Fundo Baobá é o primeiro e único fundo dedicado exclusivamente à promoção da equidade racial para a população negra no Brasil. Já o Desabafo Social é um laboratório de tecnologias sociais que foi criado em 2011 em forma de grêmio estudantil. De lá pra cá, tornou-se organização social com foco em soluções para educação, comunicação e direitos humanos. Hoje, é um laboratório de tecnologias voltadas para a área social.

Segundo Monique Evelle, criadora do Desabafo Social, outro diferencial dessa iniciativa é premiar a criatividade.  “Neste momento de incertezas, é importante apoiar pessoas e iniciativas que estão ajudando quem está em situação de risco”, explicou. “Criamos um ecossistema de ideias que estão sendo valorizadas através de micropagamentos. Assim, conseguimos colocar essas ideias em prática, apoiar financeiramente os projetos e impactar cada vez mais gente”. Podem ser inscritas músicas, poesias, vídeos e outras manifestações artísticas que beneficiem as comunidades pela informação, pela motivação ou pelo suporte emocional.

É muito simples participar. Basta baixar o aplicativo (https://linktr.ee/desabafosocial) e criar um perfil para começar as publicações. O desafio começou dia 14 de abril e ficará aberto até a total distribuição do recurso aportado.

O objetivo é que as ideias selecionadas, voltadas para os estados do Rio de Janeiro ou de São Paulo, ajudem a  reduzir os riscos de novas infecções, diminuir a sensação de isolamento e até mesmo ajudar a resolver problemas financeiros imediatos. Também é importante ter foco na criatividade e na educação em saúde, na resiliência comunitária e na contenção da onda de contágio.

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