Doação é uma ação transformadora para quem faz e para quem a recebe

Por Wagner Prado

Você já ouviu falar no conceito de sociedade co-responsável? Nela, o fundamento primordial no pensamento e atitude das pessoas é: Necessariamente, eu não vivo essa situação. Mas não posso ignorá-la. Ela me diz respeito, pois atinge outras pessoas e isso me incomoda a ponto de me fazer um agente de transformação. 

Uma forma de contribuir para a transformação e fazer parte da sociedade co-responsável é exercendo a doação. Dos mais favorecidos economicamente aos não tão bem favorecidos assim, todos podem doar. 

O Fundo Baobá para Equidade Racial, primeiro e único fundo dedicado,  exclusivamente, à promoção da equidade racial para a população negra no Brasil, vem realizando seu trabalho de captação de recursos há 10 anos. Tem encontrado, principalmente entre fundações ed institutos, parceiros que têm dado importante suporte financeiro propiciando, ao longo dessa jornada, o investimento de mais de R$ 14 milhões por meio de  16 editais e alguns apoios pontuais, financiados por 21 importantes parceiros. 

Agora, o Fundo Baobá está voltado também para um outro segmento: o das pessoas físicas. O Fundo já conta com pessoas físicas que decidiram doar e fazer parte da sociedade co-responsável, mas esse número precisa crescer significativamente. Juntar  muito mais gente que considere que, com a força delas, o Brasil será um país justo. Daí a promoção da filantropia para a equidade racial. 

Os mais diversos sentimentos levam as pessoas a praticar o ato da doação. Nos depoimentos aqui, por questões de confidencialidade e segurança, não serão divulgados nomes de doadoras e doadores. O objetivo dos contatos foi saber o que os move a fazer doações para o Fundo Baobá, como disse um doador de sexo masculino,  de São Paulo.  

Ao longo dos últimos anos, as questões de equidade racial vêm ganhando força em diversos âmbitos: nas empresas, na educação e na sociedade em geral. O Fundo Baobá tem um importante papel no desenvolvimento e na maturação dessa conversa. Especialmente porque a visão da organização vai além da inclusão. O Fundo Baobá dialoga com questões mais profundas da população negra, como racismo estrutural, cultura negra e ancestralidade”

Mulher com forte perfil como ativista política. Esse ativismo a fez despertar para as causas sociais. 

 “Trabalho no Terceiro Setor em defesa das causas feministas. Acredito na igualdade de direitos em todos os sentidos. Esse meu ativismo me levou também a ser doadora do Fundo Baobá. Quero contribuir para uma sociedade plural e igualitária” 

Homem de São Paulo afirmou que sua contribuição foi pequena, mas quando acompanha as notícias sobre os editais lançados pelo Fundo Baobá, sente que seu ato de doação foi transformador. 

“Saber que o pouco que eu coloquei no Fundo Baobá pode ter ajudado uma criança, uma mulher negra mãe, empreendedora, quilombola, um jovem negro ou uma jovem negra estudante que sonha chegar ao ensino superior público, isso dá uma grande satisfação. O que coloquei lá foi pouco, mas sei que foi muito bem empregado” 

Os depoimentos acima corroboram o que falou o professor Helio Santos, doutor em Administração e Mestre em Finanças, um dos fundadores do Baobá. Para ele, a grande transformação da sociedade brasileira está na filantropia para a equidade racial. 

“A filantropia racial hoje é o tema da sociedade brasileira. O Fundo Baobá tem muito a ver com isso, porque ele é o primeiro Fundo criado com essa vertente e organização. A missão dele é exatamente transferir e fomentar recursos para as organizações negras”  

Helio Santos, doutor em Administração, mestre em Finanças e professor convidado na Universidade do Estado da Bahia (Uneb)

No Dia de Doar (30 de novembro), o Fundo Baobá lança seu primeiro Círculo de Doação.   Motivar e estimular  lideranças negras em prol da filantropia e apoio à doação pela equidade racial no Brasil é o que os dois primeiros embaixadores, Rita Oliveira, Head de Diversidade e Inclusão LatAm da Walt Disney Company, e Gilberto Costa, Diretor Executivo do Pacto pela Equidade Racial e Diretor Executivo do JP Morgan irão iniciar. Caberá a ambos motivar suas redes de relacionamento para que elas agreguem mais pessoas, formando uma grande onda de apoio financeiro pela equidade racial. Em paralelo, o Baobá coloca nas redes sociais sua primeira campanha com propagandas motivacionais sobre equidade racial, batizada de Equidade Racial: Conhecer e Sensibilizar para Doar. 

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