Por Ingrid Ferreira

Ano novo pode significar novas oportunidades, novas chances, novas metas, mas olhar para o ano que se despede e analisar os desafios superados, as mudanças experimentadas, os acontecimentos e feitos que o marcaram, é crucial. É  nesse clima de ano novo que o Fundo Baobá para Equidade Racial relembra alguns dos momentos importantes para a instituição no ano de 2022.

Já no começo do ano, o Fundo passou por uma grande mudança, com Sueli Carneiro assumindo a presidência do conselho deliberativo da organização, e Giovanni Harvey assumindo como Diretor Executivo

Giovanni representou o Fundo Baobá na “Live do Valor”: “Engajamento com causas é tendência no setor”. E o Fundo também foi destaque nos canais de televisão Globo Roraima e SBT Pará ao falar sobre o edital Negros, Negócios e Alimentação. Ainda na televisão, o Baobá foi representado pela Diretora de Programa, Fernanda Lopes, no programa Estação Livre, da TV Cultura falando sobre equidade racial em várias áreas.

Em 2022, dois editais foram lançados pelo Fundo Baobá: O  Negros, Negócios e Alimentação, voltado para o apoio de empreendimentos gastronômicos de Recife e Região Metropolitana e o Educação e Identidades Negras: Políticas de Equidade Racial, que apoia iniciativas de enfrentamento ao racismo e consolidação de práticas de promoção da equidade racial no setor Educação (espaços formais e não formais). 

Alguns editais foram iniciados e outros continuados em 2022. O Quilombolas em defesa, teve seu “Primeiro Encontro com Organizações Selecionadas no edital Quilombolas em Defesa: Vidas, Direitos e Justiça”; o Programa Já é teve atividades presenciais; assim como participaram de um encontro presencial realizado em REcife/PE, donatárias (os/es) do edital Negros, Negócios  e Alimentação, a equipe do Fundo Baobá e da Futuros Inclusivos. 

Também estivemos presentes no evento da comunidade quilombola Associação dos Moradores Amigos e Amigas da Fazenda Santa Justina no Rio de Janeiro; e terminamos o ano no interior no Pará, com a primeira atividade do projeto Saúde Mental Quilombola: Direitos, Resistência e Resiliência.

O Fundo Baobá deu segmento ao seu projeto do Círculo de Doação liderado por pessoas negras no Brasil, fortalecendo a importância do ato de doar para transformar e promover justiça social. Em 2021, o resultado de nossas ações de captação junto a indivíduos foi uma arrecadação de R$ 276.889,46 — (US$ 49.822,66).

O Fundo também fechou uma parceria com o MOVER, Verizon, Imaginable Futures (apoiador do edital Educação e Identidades Negras – Políticas de Equidade Racial), Fundação Lemann (apoiador do edital Educação e Identidades Negras – Políticas de Equidade Racial), Wellspring, Silicon Valley e com a Johnson & Johnson (apoiador do projeto Saúde Mental Quilombola: Direitos, Resistência e Resiliência). 

O Baobá filiou-se ao GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas),  organização  que congrega 160 associados. A filiação levou o Baobá a ser convidado para a COP 27,  que aconteceu no Egito. A Diretora de Programa, Fernanda Lopes, esteve presente em duas mesas, sendo a “#PhilanthropyForClimate: Um movimento global da filantropia para enfrentar a crise climática” e no Debate sobre mulheres na ação climática,   que abriu as atividades do Brazil HUB na COP 27. O site Brazil Climate Hub também disponibilizou material com avaliações sobre os resultados da Conferência do Clima do Egito. O Fundo Baobá aderiu ao movimento global sobre filantropia para mudança climática, reiterando que, no Brasil, a população negra, os povos originários e outros grupos racializados, são os que mais perdem com as injustiças climáticas, por isso a importância estratégica de incorporar mais esta dimensão entre as prioridades de investimento programático. 

O ano também foi marcado pela doação da filantropa Mackenzie Scott, que destinou um aporte financeiro de US$ 5 milhões para o Fundo Baobá, doação que gerou grande repercussão na mídia nacional e internacional e deflagrou, no ecossistema de investimento social privado nacional, uma reflexão sobre confiança, movimentos disruptivos no exercício do poder econômico e filantropia.

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